13 dezembro 2011

Harmonia: Tonalidade e Função dos Acordes


  Como já vimos em lições anteriores, uma melodia costuma se desenvolver utilizando as notas de uma escala . Os acordes que acompanham esta melodia são formados das mesmas notas da escala (este conceito tradicional de harmonia é pouco utilizado hoje em dia, onde a harmonização das músicas é mais livre, sem prender-se em regras específicas, porém isto depende muito do estilo musical) e cada acorde tem função específica na música. A esse conjunto de funções dos graus da escala e dos acordes sobre eles formados, dá-se o nome de tonalidade. O tom da música recebe o nome da escala que é construída a melodia. Por exemplo: Se a melodia de um trecho musical foi construída sobre a escala de Bb, dizemos que a tonalidade deste trecho é de Bb, ou que este trecho "está" em Bb. Cada nota da escala maior também gera uma nova escala, criando desta maneira 7 modos (7 maneiras diferentes de você tocar a mesma escala maior), que se chamam modos gregorianos. Cada modo possui um nome, e gera um tipo de acorde. Os acordes gerados pelos modos formam o Campo Harmônico Maior.

Um breve resumo das funções do campo Harmônico:

  Independente da escala em questão, um Campo Harmônico Maior gera sempre os mesmos tipos de acordes para cada grau:

Imaj7 IIm7 IIIm7 IVmaj7 V7 VIm7 VIIm7/5-

  As funções principais estão nos graus I, IV e V (acordes maiores) que são:

Grau I  - TÔNICA  - Função de repouso, resolução (geralmente é o primeiro e o último acorde da música)

Grau IV - SUBDOMINANTE - É um acorde de meia tensão, geralmente ponte entre os graus I e V

Grau V  - DOMINANTE  - Função de tensão, é o acorde que pede resolução.

  Os demais acordes (menores) são relativos dos três principais, ou seja, podem substituir os acordes maiores, obedecendo as mesmas funções tonais:

Grau IIm    - relativo do IV
Grau IIIm   - relativo do V
Grau VIm    - relativo do I
Grau VIIm5- - relativo secundário do V

  Chamamos de relativos os acordes que possuem notas em comum. Por exemplo: O acorde de C possui as notas C, E e G, e seu relativo menor (Am) possui as notas A, C e E e se acrescentarmos a sétima ele passa a ter a nota G também. Todo acorde maior tem seu relativo menor e vice-versa. Os relativos menores são sempre o sexto grau da escala do acorde maior (como no exemplo acima C e Am) e o relativo maior dos acordes menores é o inverso, ou seja, o terceiro grau menor da escala do acorde menor (modo eólio). Por exemplo: o relativo maior de C#m é E (Terça menor do acorde de C#m). Portanto, na prática, as músicas tonais são sempre formadas pelas 3 funções - Tônica, Subdominante e Dominante - mas os 3 principais acordes são constantemente substituídos por seus relativos.

25 novembro 2011

A Técnica do Bend


  Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixa a corda do instrumento para chegar em outra nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma nota mais aguda. Você pode tocar bends de ¼, ½, 1, 1 ½, 2 tons, o quando você e principalmente suas cordas agüentarem.
Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano. Por isso existe no meio da guitarra, a expressão solo "pianístico", ou seja o guitarrista tocou o solo sem tocar uma técnica que diferencie instrumentos de corda com os de tecla, ele só tocou as notas sem utilizar bend, tapping, hammer-on, pull-offs, alavancadas, etc.

  Para um bom bend, é necessário três coisas: limpeza, afinação e segurança. Afinação para que a nota que você chegara utilizando o bend afine com o acorde tocado na harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por sua afinação precisa independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo para seu ouvido começar a perceber quando está desafinado e quando não. Limpeza para que você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem definição. Segurança, pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligados a segurança que você tem ao dar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo, então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo.
  Em sua execução são importantes alguns conceitos básicos. Primeiro, para executar um bend, é necessário colocarmos o polegar em cima do braço, nos ajudando a fazer uma alavanca para levantar a corda. Dependendo do dedo com que você fará o bend sua forma de faze-lo será diferente. Sempre costumamos "ajudar" o dedo que está levantando a nota com os demais atrás, por exemplo, se estamos levantando a corda com o dedo 3, devemos colocar o dedo 2 e o dedo 1, cada um em uma casa anterior a casa onde foi executado o bend. Com o dedo 4, atrás teremos dedo 3, 2 e 1. Com o 2, o dedo 1. É comum também deixar o dedo 1 levantado verticalmente as cordas, isso ajuda na limpeza, abafando as cordas indesejadas ou então se você tiver uma "mãozona", pode abafar as cordas com o polegar por cima do braço. Para fazer um bend com o dedo 1, é necessário abusar ainda mais do polegar em cima do braço do instrumento, porque ele vai dar o apoio necessário para você executar o bend.

Principais tipos de Bend

Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir o som de outra.
Bend - Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta a nota de origem.
Pré-Bend - Também conhecido como Reverse Bend, consiste em puxar a corda e só depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o Pré-Bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar.
Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssono.
Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo. 

Fonte: O Básico da Guitarra

04 novembro 2011

Como escolher o melhor violão


  Lembre-se: O mais barato pode se tornar mais caro depois. Portanto, não fique dando importância ao preço e sim a qualidade do material e de seu instrumento.
Muitas pessoas compram violão sem ao menos entender sobre o assunto e em muitos casos, vem o arrependimento depois. Por isso vamos enumerar as dicas aqui. 

1 - O primeiro passo é pesquisar preços dos violões mais vendidos que são: Fender, Giannini, Yamaha e Washburn. Geralmente você consegue preços bem diferentes de uma loja para outra.

2 - Estando com o violão em mãos, verifique ítem por ítem para ver se está em perfeitas condições de uso e em perfeito estado de conservação.

3 - O braço do violão tem que estar reto e a melhor forma de saber é mirando como se fosse uma espingarda. Olhando para os trastes você saberá se ele está empenado ou não. As vezes o violão pode vir da fábrica com esse defeito.

4 - O cavalete tem que estar em perfeita forma de acabamento, verifique se não está descolando, isso pode acontecer.

5 - Os trastes tem que ser lisos por completo para não riscar as cordas em caso de bend (técnica usada também no violão onde a corda é envergada).

6 - As tarraxas terão que girar facilmente para não comprometer a afinação.

7 - Veja se não tem riscos na pintura, se as peças feita de marfim estão em perfeitas condições,s e não estão gastas ou sujas.

8 – Pratique bastante quando for escolher o instrumento, puxando as cordas e fazendo bastante batidas pra você sentir se o violão está com um bom sincronismo e se você está sentindo-se bem tocando nele.

9 – Se seu violão for elétrico, sinta a qualidade do som e veja se o bocal onde o cabo está ligado não apresenta ruídos ou coisa parecida. Pois muitas vezes quando adquirimos um violão elétrico, aparecem bastante ruídos na colocação dos cabos.

10 - Enfim, se o violão não tiver nenhum desses problemas, pode comprar tranquilamente que com certeza você fará um ótimo negócio.

19 setembro 2011

Sweep Picking - Parte 2


2º) Agora envolvemos as duas partes do exercício anterior, siga as mesmas instruções.

       ^ ^ ^ ^ ^ ^ v v v v v   ^ ^ ^ ^ ^ ^ v v v v v  ^ ^ ^
  e:|------------8-----------------------9-----------------|
  B:|----------5---5-------------------6---6---------------|
  G:|--------7-------7---------------8-------8-------------|
  D:|------5-----------5-----------6-----------6----------.|
  A:|----7---------------7-------8---------------8------9--|
  E:|--5-------------------5---6-------------------6--7----|

Di:    1 3 1 3 1 4 1 3 1 3 1   1 3 1 3 1 4 1 3 1 3 1  1 3   




3º) Cordas Soltas exercício para treinar a coordenação da mão direita.


a) Descendo as cordas

     e:|--------------------------------/^-v-^----|
  B:|--------------------------/^-v-^----------|
  G:|--------------------/^-v-^----------------|
  D:|--------------/^-v-^----------------------|
  A:|--------/^-v-^----------------------------|
  E:|---^-v-^----------------------------------|



b) subindo as cordas

     e:|---v-^-v----------------------------------|
  B:|--------\v-^-v----------------------------|
  G:|--------------\v-^-v----------------------|
  D:|--------------------\v-^-v----------------|
  A:|--------------------------\v-^-v----------|
  E:|--------------------------------\v-^-v----|


  Obs.: (^) palhetadas para baixo e (v) palhetadas para cima o traço (/)  foi colocado para representar onde a palheta deve ser escorregada, note que temos uma economia de movimentos ao passar de uma corda  para outra, obtendo assim mais velocidade.


16 setembro 2011

Violão e Guitarra - Sweep Picking


  Para quem já ouviu por curiosidade falar em sweep picking, e não tem ideia do que se trata, poderá ter um primeiro contato com a técnica na definição que será dada aqui. Tocar em sweep picking não é o mesmo que tocar com  palheta estritamente alternada ("alternante picking"). Porém, ao se utilizar o sweep, parte da técnica como um todo deverá se recorrer à palhetada  alternada. Atualmente qualquer guitarrista deverá utilizar bem tanto o sweep quanto a palhetada, porque cada situação em particular funciona melhor com uma ou outra técnica.
Há referências ao sweep desde a década de 60, mas quem realmente sofisticou e desenvolveu a técnica nos moldes atuais foi Frank Grambale. Com o sweep, obtemos mais fluência e alcançamos uma boa velocidade com muito menos tempo de treinamento do que o que seria necessário com palhetada alternada (e  outras só com sweep).
Muito bem, as principais leis que regem o sweep picking são:
 1) Para as notas na mesma corda, usa-se palhetadas estritamente alternadas.
 2) Ao mudar de corda, se estiver passando à corda imediatamente abaixo, a  palhetada deverá ser também para baixo, independente da última palhetada dada. Caso esteja mudando para a corda acima, a palhetada deverá ser  também para cima independente da direção da última palhetada.  
 3) Ao mudar de uma corda, para a que se encontra imediatamente acima ou abaixo, se a palhetada anterior coincidir com a palhetada na nova corda (duas para baixo ou para cima consecutivas). a palhetada deverá ser escorregada ou deslizada.

Sweep Picking Exercícios básicos (Parte 01)

1º) Pequenos riffs com a máxima economia de movimentos.
Abaixo temos dois exercícios de arpejos, parece simples mas tem que ser executado com rapidez, comece lentamente com as 2 primeiras notas, repita até ficar bem condicionado e com velocidade, vá adicionando as demais notas uma a uma e repetindo. Siga deste modo até o fim do exercício.

a) Arpejos para baixo (descendo uma escala)


       ^ ^ ^ ^ ^ ^  ^ ^ ^ ^ ^ ^  ^ ^ ^ ^ ^ ^  ^ ^ ^      
  e:|------------8------------9------------10-----------| /\
  B:|----------5------------6------------7--------------| ||
  G:|--------7------------8------------9----------------| ||
  D:|------5------------6------------7-----------...----| ||
  A:|----7------------8------------9-----------10-------| ||
  E:|--5------------6------------7------------8---------| ||

Di:    1 3 1 3 1 4  1 3 1 3 1 4  1 3 1 3 1 4  1 3

  Obs.: O sentido da paleta será sempre para baixo.


b) Arpejos para cima (subindo uma escala)


       v v v v v v v v v v v v  v v v v v v  v v v        
  e:|--8-----------9------------10-----------11---------| ||
  B:|----5-----------6------------7------------8--------| ||
  G:|------7-----------8------------9------------...----| ||
  D:|--------5-----------6------------7-----------------| ||
  A:|----------7-----------8------------9---------------| ||
  E:|------------5-----------6------------7-------------| \/

Di:    4 1 3 1 3 1 4 1 3 1 3 1  4 1 3 1 3 1  4 1


  Obs.: O sentido da palheta será sempre para cima, o objetivo destes  exercícios e desenvolver a habilidade de deslizar ou escorregar a paleta entre as cordas. Siga a digitação proposta e a forma correta de praticar.
   Legenda:


      ^ - Paletadas para baixo
      v - Paletadas para cima
     Di - Digitação da mão esquerda


10 setembro 2011

Violão e Guitarra - Dicas para instalação das cordas


1 - Esticar com os dedos as cordas após a afinação, é uma técnica para evitar que as cordas tenham que ser afinadas várias vezes.
2 - Ao instalar as cordas tome cuidado para não dobra-las, isto é muito comum acontecer.
3 - Soltar as cordas por igual, para evitar envergar o braço, o correto é soltar uma volta para cada tarraxa.
4 - Evite o uso de cordas de aço em violões clássicos, alguns violões são projetados para cordas de náilon, e quando utilizamos cordas de aço nestes violões corremos o risco de empenamento do braço.
5 - Quando o instrumento não for utilizado por um longo período é aconselhável que as cordas sejam afrouxadas.
6 - Mantenha o violão longe do seu rosto e do rosto de outras pessoas enquanto o afina, as cordas quando arrebentam podem causar ferimentos.


05 setembro 2011

Violão e Guitarra - Técnicas


 Ligaduras (Legato)

É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em aranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente, conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.

Hammer-on (h)

Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente).

Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.
   e:|--------------------8h10--12----------------|
   B:|--------------8h10---------------------------|
   G:|---------7h9---------------------------------|
   D:|---7h10--------------------------------------|
   A:|-----------------------------------------------|
   E:|-----------------------------------------------|
 
   Di:   1 4   1 3  2  4  2  4   4

Execução
Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com
o dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma.


Representação
Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima).
Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of).

Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.
   e:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_0--|
   B:|-------------------------------------------------|
   G:|-------------------------------------------------|
   D:|-------------------------------------------------|
   A:|-------------------------------------------------|
   E:|-------------------------------------------------|
   
   Di:   1  3  1  3  1 2  1 3  1 3  1 2 1 

Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of).


Pull-of (p)
Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente).

Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.
   e:|---10p8--------------------------------------|
   B:|--------10p8---------------------------------|
   G:|-------------9p7------7----------------------|
   D:|------------------10--------------------------|
   A:|-----------------------------------------------|
   E:|-----------------------------------------------|
 
   Di:   4 2  4 2  3 1  4   1

Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado.


Representação
Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo).

17 agosto 2011

Violão e Guitarra - Cordas do instrumento


  Corda velha não soa legal, quebra fácil, começa a ficar pegajosa e pode ser até, dependendo do nível de corrosão, fatal para os trastes do instrumento, que vão sendo laminados muito mais facilmente. Use sempre cordas novas, de uma boa marca, troque-as regularmente, e você verá o som de sua guitarra ou de seu violão sempre com mais vida e brilho.
    Lembre-se que cordas sujas, desgastadas com suor das mãos, soam mal ao seu ouvido e dessa maneira podem fazer com que você ache que não esteja tocando a música certa ou que o seu instrumento esteja desafinado. Você já deve ter perguntado pra você mesmo: Porque o som do meu instrumento não é igual ao som do violão ou da guitarra dos artistas que aparecem tocando na TV? Muito simples. Não que os instrumentos deles sejam melhores, mas principalmente porque eles trocam as cordas sempre que percebem que o som não é mais o mesmo.


27 junho 2011

Curso Prático de Violão - Método passo a passo para aprender violão


   O novo livro de Raphael Maia "Curso Prático de Violão" 2a. Edição, já está nas melhores livrarias e bancas de revistas do Brasil. O livro é um lançamento da editora Universo dos Livros e é um método passo a passo para aprender a tocar violão.  Nesta versão atualizada do livro que é sucesso de vendas em todo Brasil, entre outros assuntos, são explicados em detalhes os macetes de afinação, aprendizado de acordes, exercícios para as mãos esquerda e direita, ritmos, técnicas de solo, tablaturas, exercícios com escalas e muito mais.

     

25 maio 2011

Inversão de acordes


   Fazer a inversão de um acorde significa colocar na base desse acorde, ao invés da nota fundamental, a mediante ou a dominante.  Por exemplo: O acorde de Dó (C) é formado por: Dó, Mi e Sol. Sua primeira inversão, é em Mi, sua segunda inversão é em Sol e sua terceira inversão é em Si, e o que isso significa?
Mi, Sol e Si correspondem, respectivamente à TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA de Dó.

   As inversas devem ser adicionadas as notas originais, ou, as notas originais devem ter o baixo na nota inversa. Exemplos: Existem duas notações:

1ª Notação
   Quando temos algo parecido com X/Y, onde X é uma nota qualquer e Y é outra nota qualquer.

 Exemplos:
 G/A   Em/B  F#/E


2ª Notação
   Quando temos algo parecido com X/N onde X é uma nota qualquer e N é um número qualquer.

 Exemplos:
 C/7   D7/9   E7/11


Observe:

G/D
Um Sol com baixo em Ré, analisando a nota, descobrimos que Ré esta no quinto grau da escala de Sol, ou seja, sua 2ª inversão.

Em/B
Mi menor com baixo em Si, Si também é a Quinta de Mi menor, portanto também é a 2ª inversão.

C/D

  Já o Dó com baixo em Ré, é uma outra nota, não é uma inversa, pois a inversa deve ter baixo ou na TERÇA, na QUINTA ou SÉTIMA.  Analisando esta nota, chegamos a conclusão que o Ré, é a NONA de Dó.
   Procure sempre praticar e estudar no seu violão ou na sua guitarra, os acordes e suas inversões. Observe sempre a montagem do acorde e as notas utilizadas para a construção do mesmo, e procure obter de cada acorde a melhor sonoridade possível.

13 maio 2011

Os cuidados ao tocar com a palheta

  Nunca esqueça o modo correto de segurar a palheta, pois muitas vezes este é o motivo principal de não se tocarem as cordas certas. Como na maioria das vezes, os guitarristas sempre fazem opção pelo uso da palheta , é importante tomar cuidado para que as palhetadas ao tocar os acordes, não toquem nas cordas que devem ser evitadas. Como por exemplo, no caso do acorde de , as notas a serem tocadas estão em uma das extremidades do encordoamento, isto é, nas quatro cordas mais graves ou nas quatro cordas mais agudas, fica mais fácil palhetar.  Porém quando usamos as quatro cordas  "do meio" do encordoamento os cuidados devem ser redobrados. As notas das cordas que ficam soltas quase sempre não pertencem ao acorde e soariam em choque com as demais. Então, preste muita atenção na construção dos acordes ao utilizar a palheta quando estiver tocando e praticando com a sua guitarra ou com o seu violão.


05 maio 2011

Como cifrar os acordes


  Cifra é o termo mais comum da simbologia internacionalmente usada que representa a nomenclatura dos acordes. Esta simbologia é feita através de letras números e sinais. O processo de cifragem dos acordes é baseado nas letras maiúsculas que  representa o nome das notas em inglês (A=Lá, B=Si, C=Dó, D=Ré, E=Mi, F=Fá e G=Sol), seguido de um complemento representado por sinais, letras ou números, que indicará a estrutura do acorde como: intervalos formado entre a nota fundamental e cada uma das outras notas e se o acorde é fundamental ou invertido.  A letra maiúscula inicial indica a nota fundamental, a partir de onde o acorde será construído, ou seja, a sua nota tônica, que também será a nota  mais grave. Quando esta nota for alterada, o sinal de alteração deve aparecer logo ao seu lado direito (Ex.: A#, Bb). O processo inicial de cifragem é baseado nas estruturas das tríades.

      A letra maiúscula sozinha, ou seja, sem o complemento representa a  tríade maior (T 3M 5j).

      Ex.: A = Lá Maior / F# = Fá Sustenido Maior

      A letra maiúscula seguida do complemento m (minúsculo), representa a tríade menor (T 3m 5j).

      Ex.: Am = Lá Menor / Bbm = Si Bemol Menor

       A Letra maiúscula seguida dos sinais dim ou °, representa a tríade diminuta (T 3m 5dim).

      Ex.: Cdim ou C° = Dó Diminuta / Dbdim ou Db° = Ré Bemol Diminuta

       A Letra maiúscula seguida do sinal + , aum, ou #5, representa a tríade aumentada (T 3M #5).

      Ex.: E+ ou Eaum ou E(#5) = Mi Aumentado / C#+ ou C#aum ou C#(#5) = Dó sustenido aumentado.

    Os exemplos que vimos acima é a representação das tríades em sua formação fundamental, ou seja, com a sua tônica no baixo. Para representarmos que a nota mais grave não será a tônica usamos colocar uma barra após a cifra do  acorde e indicamos que nota será o baixo do acorde.

      Exemplos:
      C/E = Dó Maior com baixo e Mi
      F#m/C# = Fá Sustenido Menor com baixo e Dó sustenido
      G+/D# = Sol Aumentada com baixo em Ré Sustenido

  Lembre-se de procurar sempre memorizar os nomes de todos os acordes estudados ao praticar no seu violão ou em sua guitarra.

29 abril 2011

Os acordes relativos

  Popularmente diremos que acordes relativos são acordes que possuem o som parecido com o de outro acorde. Existem alguns acordes que exigem mais prática e habilidade para serem feitos rapidamente, alguns usam pestana outros exigem uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes no estudo do violão ou da guitarra querem evitar! Este acordes podem ser substituídos pelos seus respectivos acordes relativos. Como os acordes maiores são formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA (notas da escala maior), os que possuam a terça e a quinta iguais são chamados de relativos. Note que a primeira nota nunca será igual, pois seria o mesmo acorde.
  Abaixo temos os acordes maiores e seus acordes relativos menores:

   A    F#m
   B    G#m
   C    Am
   D    Bm
   E    C#m
   F    Dm
   G    Em


  Em termos práticos podemos variar uma progressão de acordes, trocando alguns dos acordes maiores por seus relativos menores. Não só os acordes,  mas também as escalas maiores tem suas relativas menores, como exemplo: A escala de Lá Menor é relativa da escala de Dó Maior. Pratique no seu violão ou na sua guitarra todos os acordes naturais e seus relativos e procure perceber a semelhança na sonoridade, faça este estudo também com as escalas, pois com certeza, isto será muito importante para o seu desenvolvimento musical.

07 abril 2011

A limpeza da guitarra


  Manter a limpeza de seu instrumento é um dos fatores mais importantes para que a qualidade dure por um maior tempo.Existem à venda produtos específicos para limpeza de instrumentos, corpo, escalas, cordas, etc. Recomendo que use sempre o material recomendado pelo fabricante (que pode variar conforme o tipo de acabamento e material do instrumento). A maioria dos fabricantes recomenda cera de carnaúba para limpeza do corpo e escala e a mesma pode ser encontrada em boas lojas de música. Nunca passe qualquer produto num instrumento. Antes de limpar seu instrumento com algum produto, consulte algum técnico no assunto para que ele mostre a sua opinião sobre o material de limpeza adequado.

 Jamais use produtos abrasivos (como cera de carro) ou solventes. Na falta de material adequado use um pano seco ou um pano levemente umedecido. Aconselho a limpeza total do instrumento quando você for trocar o encordoamento pois fica mais fácil de se limpar todo o equipamento, principalmente a escala.

  Se algum parafuso estiver enferrujando ou se já estiver enferrujado, retire-o de seu instrumento e passe esponja de aço seca no parafuso. Você pode passar na escala, lustra-móveis como poliflor. Para partes de difícil acesso utilize um cotonete.

  E para complementar o trabalho, no final passe em todo o instrumento uma flanela seca que não solte muitos "fiapinhos". Sempre que acabar de tocar passe um pano seco nas cordas para retirar a sujeira e células mortas de seus dedos, assim elas irão durar mais tempo e enferrujarão mais tarde. Lembre-se: Mantendo sempre as cordas limpas e novas, a qualidade do som é bem mais destacada.

06 abril 2011

Cuidados com o instrumento musical e o equipamento


  Você que toca um instrumento musical ou pretende comprar um, deve dar muita atenção a ele. Até mais do que você pensa. Abaixo estão algumas dicas para que seu violão ou guitarra dure bastante tempo em suas mãos sem ter grandes problemas com o mesmo.

   Nunca deixe seu instrumento musical jogado em um canto qualquer de sua casa. Procure limpá-lo antes de guardar. Guarde de preferência e em um case ou numa capa própria para o equipamento. Se você toca todos os dias, compre um apoio próprio para o seu instrumento, assim quando você acabar de tocar, limpe as cordas e coloque seu instrumento neste apoio. Se não tiver apoio, deixe o instrumento de cordas para baixo em uma superfície, ou se for encostado em uma parede, deixe as cordas viradas para a parede.

  Nunca deixe seu instrumento no sol, mais precisamente em ambientes que se encontrem em altas temperaturas, com muito calor. O calor irá empenar o braço do instrumento.

  Nunca deixe também seu instrumento na chuva (se deixar, nunca seque-o no sol, como citado acima). A chuva ou até mesmo o sereno irá prejudicar as partes elétricas do instrumento e as cordas, pois em regiões com muita umidade, há uma grande dificuldade de afinação.

   Mantenha seu instrumento sempre limpo.

  Use cabos e conectores de qualidade, e nunca pise sobre eles. Ao enrolar os cabos para guardar, siga as formas de enrolamento que vieram quando novos.

  Nunca envolva seu pedal ou pedaleira com plástico, pois com ele, fica impossível a ventilação do equipamento. Nunca toque na chuva também.

  Verifique a voltagem do lugar que for tocar, pois caso esta seja maior do que o seu equipamento suporta, este certamente será danificado.

 Tome muito cuidado ao transportar amplificadores valvulados, eles são extremamente sensíveis.

24 março 2011

Técnicas de Guitarra


O Slide é o resultado de se fazer deslizar os dedos ao longo das cordas. Esta técnica é várias vezes utilizada como forma de adicionar emoção e sensibilidade a uma música. (Exemplo: Coloque o indicador na casa 2 da segunda corda, faça soar a nota e sem retirar o indicador do braço, e enquanto a nota soa, faça-o deslizar até a casa 9 da mesma corda). 


Por vezes é também utilizado um acessório, denominado mesmo por Slide ou Bottleneck (gargalo de garrafa), num dos dedos da mão esquerda que produz efeitos originais quando deslizado pelas cordas.

O Vibrato é o efeito que se consegue fazendo oscilar rapidamente e de um lado para o outro a ponta do dedo que prende a corda, provocando uma variação na frequência muito usada como forma de expressão. (Exemplo: Toque uma nota qualquer à sua escolha, e sem retirar o dedo dessa casa, mova a ponta do dedo rapidamente para um lado e para outro).
 

As alavancas de tremolo foram originalmente concebidas para produzir o efeito de Vibrato. Os guitarristas cedo se aperceberam da sua potencialidade para executarem também Bending (Bend) até então impossíveis com os métodos convencionais.


A Alavanca de Tremolo é uma peça mecânica que faz oscilar a ponte da guitarra, alterando a tensão e a altura do som nas cordas. As unidades de tremolo formam colocadas nas guitarras a partir de 1950, quando o seu efeito «Twang» se tornou uma imagem de marca de guitarristas como Duane Eddy, Hank Marvin e Dick Dale. Alguns guitarristas usavam-no para fazerem enormes alterações do som, o que frequentemente levava a que a guitarra ficasse desafinada quando a alavanca de tremolo regressava à sua posição normal. A solução para isso foi o sistema de encaixe para tremolo, desenvolvido pelo guitarrista Floyd Rose. O seu sistema mostrou-se tão eficaz, que as unidades de tremolo alternativas deixaram praticamente de ser usadas.


13 março 2011

A Origem do Violão


  Os musicólogos, quando falam sobre a origem da guitarra (violão), citam duas hipóteses prováveis sobre a origem desse instrumento musical. Uma delas é a de que o violão tenha sido derivado do alaúde Caldeu-Assírio que os Egípcios, os Persas e os Árabes levaram junto para a Espanha; a outra hipótese é de que o violão sofreu diversas transformações e adaptações a partir de um instrumento grego denominado Kethara Grega ou Assíria (que foi precursora da Cítara ou Fidícula romana), da Rotta ou Crotta medieval inglesa e, finalmente, da Vihuela que surgiu na Espanha no Século XVI.
  É bastante provável que quando os árabes chegaram à Espanha com seus Alaúdes, teriam encontrado lá a vihuela.
  Quando analisamos as Cantigas de Santa Maria, do rei Alfonso X, denominado de El Sábio (1221 – 1284), rei de Castela no período de 1221 a 1284, vemos que aparecem ilustrações de dois tipos diferentes de guitarra, uma oval, com incrustações e desenhos Árabes, mas sendo tocada, por um músico Mouro, o que seria a guitarra mourisca; já outra na forma do número oito, com incrustações laterais, tocada por um músico de feições romanas, que seria a guitarra latina ou o precursor do violão.
  No século XIV, Guillaume de Machault cita em suas obras a guitarra mourisca e a guitarra latina no século XVI na Espanha, a guitarra mourisca, com quatro coros de cordas, era usada para acompanhar cantos e danças populares, enquanto que a guitarra latina – a vihuela, pertencia ao músico culto da corte.
   A Vihuela tinha três denominações distintas: vihuela de mano (em nada diferente do violão atual), vihuela de arco e vihuela de plectro.
   A Vihuela de mano constava de cinco cordas duplas mais a primeira que era simples. Os vihuelistas além de precursores dos guitarristas do século XVII, foram também criadores de métodos e formas musicais que serviriam de base para toda a música instrumental que viria depois.
  A Vihuela veio a desaparecer devido à busca de novos recursos e maior intensidade sonora. O povo, porém fiel à guitarra, continua descobrindo novos caminhos para ela, utilizando-a inicialmente para os rasgueados e acompanhamento do canto. Devido ao seu grande uso na Espanha, a guitarra passa a ser conhecida nos demais países como Guitarra Espanhola, sendo que o seu período de triunfo ocorrerá no século XVII.



12 fevereiro 2011

A postura do instrumentista


   Os violonistas clássicos preferem um apoio para os pés, de forma que a perna esquerda fique levemente levantada, para apoiar a caixa do violão, esta técnica permite ao instrumentista maior liberdade para a execução dos acordes em toda a extensão do braço.
  No violão popular, o que deve ser observado é a inclinação do violão, pois inicialmente tendemos a deitar o violão de boca para cima para ver se os dedos da mão esquerda estão colocados nos lugares corretos, enquanto que o melhor a se fazer é, manter o violão com a boca virada para frente e não para cima, isto evita que o executante tenha que fazer muito esforço para tocar os acordes, o ideal é que o executante já comece a se acostumar a não olhar para as posições feitas pela mão esquerda e sim decorá-las desde já, pois isso acontecerá, quer queiramos ou não, automaticamente. Quanto a perna que se deve apoiar, ou se o executante deve tocar sentado em um banquinho com apoio para o pé ou se deve usar uma correia e tocar de pé, tudo isso fica a escolha do executante.
 

09 fevereiro 2011

Palhetada Alternada


  Vamos aprender a técnica da palhetada alternada. No começo é difícil tocar sem se atrapalhar com a palheta, mas depois você conseguirá com os olhos fechados. Para conseguir isso, vamos fazer o seguinte exercício (o “C” significa que você vai tocar a palhetada pra cima, e o “B” para baixo):

e-----------------------1-2-1------------------------|
B-------------------1-2-------2-1--------------------|
G--------------1-2-----------------2-1---------------|
D---------1-2--------------------------2-1-----------|
A-----1-2-----------------------------------2-1------|
E-1-2--------------------------------------------2-1-|
B C B C B C B C  B C B C B  C B  C B C B  C B  C B
OBS: Nesse exercício, você irá começar da 1ª casa e vai até a 11ª(com o dedo 1).Começar fazendo devagar.

  No próximo exercício, você vai fazer quase a mesma coisa, mas também vai usar o dedo 3 e 4. 
e---------------------1-2-4-3------------------------|
B-----------------1-2---------4-3--------------------|
G-------------1-2-----------------4-3----------------|
D---------1-2-------------------------4-3------------|
A-----1-2---------------------------------4-3--------|
E-1-2-----------------------------------------4-3----|
B C B C B C B C B C B C B C B C B C B C B C B C
 
OBS: fazer até a 9ª casa com o dedo 1.Começar fazendo devagar.

Exercício:
e-5-4-0-7-5-0-8-7-0-10-8-0-12-10-0--|
B-----------------------------------|
G-----------------------------------|
D-----------------------------------|
A-----------------------------------|
E-----------------------------------|

e-5-4-0-8-7-0-7-5-0------------|
B------------------------------|
G------------------------------|
D------------------------------|
A------------------------------|
E------------------------------|
e-5-4-0-7-5-0-8-7-0-10-8-0-12-10-0--|
B-----------------------------------|
G-----------------------------------|
D-----------------------------------|
A-----------------------------------|
E-----------------------------------|

e-5-4-0-8-7-0-5-3-0------------|
B------------------------------|
G------------------------------|
D------------------------------|
A------------------------------|
E------------------------------|

e-3-2-0-5-3-0-7-5-0-8-7-0-11-8-0-11-12-------|
B--------------------------------------------|
G--------------------------------------------|
D--------------------------------------------|
A--------------------------------------------|
E--------------------------------------------|
OBS: Tocar os exercícios acima, sem pausas, como se as tablaturas fossem uma só.


07 fevereiro 2011

Curiosidades sobre a guitarra

         -A Afinação das cordas varia com a temperatura.                              
- As cordas dos violões antigos eram feitas de tripas de ovelha.
- Afinações abertas são aquelas onde as cordas soltas soam como um acorde.

- O Korn popularizou a guitarra de 7 cordas.

- A alavanca com trava da Floyd Rose foi criada em 1982.
- A DiMarzio foi a 1ª a fabricar captadores de alta potência.
- A Peavey se inspirou na tecnologia dos fabricantes de armas para fabricar guitarras melhores e mais baratas em 1976.

- A Ernie Ball foi a 1ª a lançar cordas próprias para bends.

- O captador humbucker foi criado para não produzir chiados.
- Em 1860, surgiram as primeiras cordas de aço para violão.
- Nos anos 30, a Gibson foi a 1ª líder do mercado de guitarras.

- Antes da guitarra elétrica, foi criado o violão Ressonator, que amplificava o som através de um cone alto-falante de alumínio.

- "The Beast" é uma guitarra de 6 braços.
- A guitarra é um instrumento tanto de melodia quanto harmonia.
- Estados Unidos é o país com maior concentração de guitarristas do mundo.

- Dá para "tocar guitarra" com um iPhone.

- Mr. Fastfinger é um famoso desenho animado de guitarra.
- A 1ª guitarra elétrica era uma guitarra havaiana.
- A lira foi o 1º instrumento de cordas, criado há 4.800 anos.
- Existem mais de 130 grandes marcas de guitarra no mundo.
- A Fender Stratocaster foi criada em 1954 por Leo Fender.
- A Gibson SG foi feita para ter maior acesso aos últimos trastes.
- A Gibson Firebird foi desenhada por um designer de carros.
- O 1º nome da Fender Telecaster era Fender Broadcaster.
- Os violões da Takamine são famosos por seus captadores.
- PRS significa Paul Reed Smith, o criador da marca de guitarras.
- Um captador tipo Humbucker são 2 captadores simples juntos.

- O nome "guitarra" veio da palavra persa "sihtar".
- O violão é o principal instrumento da música flamenca.
- Uma guitarra de 2 braços tem 18 cordas.

- Uma guitarra Midi pode simular qualquer instrumento.
- Amplificadores valvulados adicionam uma distorção natural.

- A 1ª palheta foi uma ponta de flecha.
- A maioria das palhetas é feita de plástico.
- Há 2.500 anos atrás, os egípcios já usavam palhetas.

- Chicken pickin é uma técnica derivada da música country.

- A Mesa Boogie criou um amplificador de sustain infinito.
- A maioria dos solos de rock só tem 5 notas.

- Anualmente é realizado um Campeonato Mundial de Air Guitar.
- O slide foi descoberto por um havaiano em 1889.
- Um amplificador valvulado oferece uma distorção mais clara e firme.

Fonte Original: GuitarCoast