16 dezembro 2013

O que é campo harmônico?

 Toda música possui um tom. Isto quer dizer, que toda música ao ser executada, deve obedecer a certo campo harmônico, para que a sonoridade da música seja agradável. Cada estilo musical possui uma maneira de tratar seu campo harmônico, por exemplo, na Bossa Nova, as dissonantes (alterações de acordes) mais utilizadas são as sétimas maiores, nonas e nonas diminutas. Não que a bossa não utilize outros acordes, porém são estas alterações que caracterizam o estilo, enquanto no blues, a utilização de sétimas menores é indispensável.
  O Campo harmônico é formado por aqueles acordes que naturalmente aplicamos na música de acordo com sua tonalidade. Este campo obedece a uma regra de percepção, cujos acordes recebem nomes para que possamos tocar uma mesma música em qualquer tom.

  Um campo harmônico natural possui:
Tônica(T), Dominante(D), Sub Dominante(S), Relativa da Tônica (RT), Relativa da Dominante (RD) e Relativa da Sub Dominante(RS).

   Imagine por exemplo, a tonalidade de Dó Maior, e faça sua escala harmônica:

 Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré. 

 Conte a partir da primeira nota os graus, como: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, ... (Lê-se primeira, segunda, terça, quarta...) A partir destas duas colocações, monte os acordes possíveis dentro da tonalidade que abaixo segue, contendo o campo harmônico de Dó Maior.

Dó Maior:

C, Dm, Em, F, G, Am

Temos então :
Tônica : C - A partir do 1o Grau
Dominante : G - A partir do 5o Grau
Sub Dominante : F - A partir do 4o Grau
Relativa da Tônica: Am - A partir do 6o Grau
Relativa da Sub Dominante: Dm - A partir do 2o Grau
Relativa da Dominante: Em - A partir do 3o Grau


 Veja também algumas outras tonalidades:

Si bemol Maior:

Escala: Sib, Do, Re, Mib, Fa, Sol, Lab

Campo: Bb, Cm, Dm, Eb, F, Gm


La Maior:

Escala: La, Si, Do#, Re, Mi, Fa#, Sol#

Campo: A, Bm, C#m, D, E, F#m


Sol Maior:

Escala: Sol, La, Si, Do, Re, Mi, Fa#

Campo: G, Am, Bm, C, D, Em


Tente agora montar o campo harmônico das seguintes tonalidades: 

Mi Maior:

Escala: Mi, Fa#, Sol#, La, Si, Do#, Re#

Mi Bemol Maior:

Escala: Mib, Fa, Sol, Lab, Sib, Do, Re

Bons estudos !



06 dezembro 2013

Diferentes tipos de cordas


   Diferentes tipos de guitarras e violões exigem diferentes tipos de cordas. Os violões clássicos e de flamenco tem cordas de nylon e delas vêm parte do seu som suave e percussívo. As cordas agudas são feitas de nylon puro, enquanto as cordas graves são cobertas com uma camada de prata em volta de um núcleo de nylon. 

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   Outros violões precisam de cordas de aço, que oferecem um som mais radiante e mais sustentado que as cordas de nylon. Essas guitarras acústicas usam uma mistura de cordas de aço inoxidável (para os agudos) e cordas de aço com bronze (para os graves).
As guitarras devem ser equipadas com cordas de aço para que seus captadores magnéticos funcionem. As cordas para as guitarras costumam ser de calibre mais leve que aquelas para violões e podem ser feitas de aço puro ou aço coberto com uma camada de níquel; o revestimento aumenta a durabilidade ás custas de algum som agudo. Você também pode encontrar cordas mais lisas com rolamento suave; elas produzem menos ruídos ás custas de uma resposta um pouco abafada nos agudos. Por isso, elas são apropriadas principalmente para trabalho em estúdio e estilos de jazz. 

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    Todas as cordas de guitarra e violões, exceto aquelas para violão clássico e para guitarras de ponte flutuante, apresentam uma ponta redonda que permite fixar com segurança a extremidade de cada corda ao instrumento.


05 novembro 2013

O instrumento certo


  Compre o instrumento certo para o estilo de música que pretende tocar. Os tipos de guitarras e violões usados com mais frequência em cada gênero musical são:
  • Rock, pop, metal: guitarra elétrica.
  • Rock acústico: violão de cordas de aço.
  • Blues: guitarras semi-acústica e elétrica.
  • Country: guitarra, violão de cordas de aço.
  • Folk: violão com cordas de nylon ou aço.
  • Jazz: violão de cordas de aço e guitarra semi-acústica.
  • MPB e Bossa Nova: violão com cordas de nylon.

29 outubro 2013

Violões

   Os violões de hoje descendem dos pequenos instrumentos com cordas de tripas, construídos na Europa no século XIX.  Neste meio tempo, houve alguns saltos evolutivos. Em 1918, a empresa de guitarras Martin, nos EUA, desenvolveu um novo modelo, chamado Dreadnought, que foi pioneiro no formato de grande porte com ombros mais quadrados que continua até hoje. Enquanto isso, alguns fabricantes simplesmente aumentaram o formato ampulheta dos modelos antigos para aumentar assim o volume.


  O Super Jumbo 200 da Gibson, como o usado por Elvis Presley, é um exemplo clássico. Os violões Archtop (fundo abaulado) conseguiram melhor sonoridade com seus topos convexos e sua construção revisada, enquanto os violões ressoadores usaram partes metálicas para obter o mesmo efeito. Hoje, muitos violões apresentam captadores acoplados, o que significa que eles podem ser mais facilmente ouvidos por um número maior de pessoas. 

18 setembro 2013

Técnicas: Ligados, Hammer On e Pull Off


  Essa é uma das técnicas mais características da guitarra. Ela é fácil de aprender e pode se tornar viciante!

  Os Ligados unem as notas, fazendo-as fluir ao longo da música.

O que são Ligados?

  Ligados são formados por hammer-ons e pull-offs. O hammer-on consiste em "martelar" uma nota no braço da guitarra com os dedos da mão esquerda. O pull-off consiste em puxar e soltar a nota que se está tocando. Em geral, essas duas técnicas são utilizadas em conjunto.

Qual a diferença entre Ligados e Legato?

  Legato é um termo que vale para todos os instrumentos musicais e significa tocar uma nota após a outra sem silêncio entre elas.

  O contrário de Legato é Staccato, que significa tocar uma nota após a outra com um silêncio (intervalo) entre elas.

  Para entender melhor a diferença entre Legato e Staccato, imagine as seguintes frases sendo cantaroladas:

1 - Legato: "Aeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeá."

2 - Staccato: "Tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá."

  Os ligados nada mais são uma forma de tocar legatos na guitarra. Existem também outras técnicas para se tocar Legatos, como slides, tappings, bends e técnicas de alavanca.

Como tocar Ligados?

  Os ligados são executados pela mão esquerda (ou direita para canhotos). A mão direita apenas tem o trabalho de tocar a corda com a palheta.

  Existem várias formas de tocar ligados, apenas combinando os dedos da mão esquerda de formas diferentes. Recomendamos começar pela forma mais fácil, que é usando os dedos indicador e anelar (ou 1 e 3).

Por exemplo:
- segure o Lá da 6ª corda (5º traste) com o dedo indicador;
- com a mão direita, toque a 6ª corda;
- enquanto a nota soa, com o dedo anelar aperte o Si da 6ª corda (7ª traste);
- mantendo sempre fixo o dedo indicador, puxe a 6ª corda ligeiramente para baixo com o anelar e solte-a, fazendo a nota Lá soar novamente;
- você pode fazer isso continuamente, martelando e puxando a corda com o anelar, enquanto o indicador fica fixo.

  No início, pode parecer difícil, porque é um movimento totalmente novo para quem está começando a tocar. Mas conforme você for treinando, em pouco tempo seus dedos "aprenderão" a técnica. Na guitarra é um pouco mais fácil de tocar que no violão, pois suas cordas são mais "moles".

Por que usar Ligados?

  Os ligados, além de tornarem o som da guitarra mais interessante através de passagens naturais, são uma excelente forma de tocar com velocidade. Os Ligados proporcionam agilidade aos solos com tanta facilidade que eles se encaixam naturalmente em qualquer tipo de solo, desde jazz até metal.

  Outra razão para treinar Ligados é que eles são a base para se aprender uma outra técnica, o Tapping. Quanto melhor você for em Ligados, melhor será em Tappings.

Quem usa?

  Jimi Hendrix, Allan Holdsworth e Joe Satriani são apenas alguns dos muitos guitarristas que fizeram dos Ligados uma parte essencial de seus estilos. Experimente escutar músicas desses três guitarristas para observar como os Ligados podem ser utilizados de formas bem distintas.


Fonte: GuitarCoast.


22 julho 2013

Acústico versus elétrico


   A guitarra elétrica é bem diferente de um violão ou guitarra acústica. Com uma variedade mais ampla de sons possíveis, ela é muito mais versátil. Contudo passar de um instrumento a outro não será muito difícil. Os maiores problemas são físicos. Por exemplo, a guitarra elétrica pode ser muito pesada e desconfortável para os ombros e pescoço.
   Embora os dois tipos de instrumento tenham tamanhos aproximados, a largura da escala da guitarra é bem mais estreita: as cordas ficam mais próximas. Se você está habituado a apertar as cordas de um violão, será necessário unir mais os dedos na guitarra. A menos que tenha as mãos muito grandes, todavia, logo se acostumará com a adaptação. 

08 maio 2013

Escalas e Modos Gregos


Introdução

  Para completo entendimento desse assunto é necessário que os desenhos dos Modos Gregos e Pentatônicas, estejam bem decorados, por isso, treine bastante as escalas até que estejam perfeitamente memorizadas. Nessa seção iremos abordar sobre vários assuntos relacionados às escalas, tentarei descomplicar o estudo, você aprenderá a entender as escalas e aplica-las baseando-se no campo harmônico. Darei varias dicas importantes, assim como explicações esclarecedoras, mas vale salientar que é muito importante a completa memorização dos desenhos, pois agora estamos entrando em um estudo mais avançado.

Explicação

  É muito importante, antes de nos aprofundarmos no assunto, esclarecermos certos pontos relacionados às escalas. Os Modos Gregos são compostos de 5 desenhos, mas na verdade são 7 escalas, pois Lôcrio/Jônio e Frígio/Lídio na verdade são 2 escalas "embutidas" em 1 desenho.

  As escalas estão escritas no que eu chamo de posição natural, onde você estará tocando somente notas naturais, ou seja, sem “Sustenidos’ e “Bemóis”, essa vai ser nossa área de estudo”. Cada escala corresponde a uma nota tônica, vamos a elas:

MIXOLÍDIO: G
EÓLIA: A
LÔCRIO: B
JÔNIO: C
DÓRICO: D
FRÍGIO: E
LÍDIO: F

  Veja porquê Lôcrio/Jônio e Frígio/Lídio são formados por um desenho mas na verdade são, na teoria, escalas diferentes, Lôcrio/Jônio são correspondentes as escalas de B/C, notas que você anda ½ tom, assim como o FrÍgio/Lídio correspondem a E/F notas que também andam ½ tom. Agora vamos descomplicar o pensamento em relação as escalas! Todos os modos são formados pelas mesmas notas, sendo, por exemplo, a escala Mixolidio formada pelas notas:

G/A/B/C/D/E/F/G/ETC

E a Eólia formada pelas notas:

A/B/C/D/E/F/G/ETC

  E assim por diante, as únicas coisas que mudam de uma escala para outra são: o desenho, e a nota de saída da escala, sendo o desenvolvimento dela igual em todas as outras escalas. Se todas as escalas têm as mesmas notas, elas seriam iguais então? Na teoria não, mas na pratica sim! Todas elas têm a mesma importância, em um solo todas elas podem ser encaixadas perfeitamente, porque como vimos, em matéria de notas, não há diferença entre elas.

  É muito importante deixar isso bem claro, porque muitos alunos tinham uma visão burocrática da escala, por exemplo, sobre escala maior e escala menor. Na verdade, na pratica não existe escala maior ou menor, ora todas as escalas são iguais, porque haveria de existir escala maior ou menor, o quê na verdade seria correto dizer é que existe escala com desenho maior e desenho menor.
Note que todas os desenhos se encaixam entre si, a ideia seria; onde termina uma escala já é o começo da outra, então elas têm uma sequencia lógica, o que é claro, facilita o estudo de visualização. No assunto campo harmônico foi dito que escalas e acordes estão juntos, embutidos em uma coisa só, por exemplo, a escala Eólia começa em A; que acorde, maior ou menor casaria com a escala?

  A ou Am? Visualizando, você verá que é o Am porque não há "sustenidos" nesse acorde, portanto a Eólia têm um desenho menor, mas isso não quer dizer que é uma escala menor porque na Jônio por exemplo, se encaixa um acorde de C, então ela seria uma escala com desenho maior, mas na Eólia, assim como na Jônio, nós temos as mesmas notas, então não há diferença em nenhuma das duas, você poderá usar qualquer escala, em qualquer base, é claro com certos critérios que serão citados aqui. No campo harmônico os graus são relacionados às escalas sendo:

Primeiro grau: Jônio
Segundo grau: Dórico
Terceiro grau: Frígio
Quarto grau: Lídio
Quinto grau: Mixolidio
Sexto grau: Eólia
Sétimo grau: Lôcrio

  Para que você possa entender melhor o assunto explicado procure estudar mais sobre Campo Harmônico. Agora você tem que sempre pensar nas escalas como uma unidade, temos os desenhos, mas todo o bloco é importante. O que vai acontecer muito com escalas é a mudança de região, mas tudo é feito matematicamente. Temos o campo harmônico original, onde seria a área de estudo e onde você não encontrará sustenidos, mas veja por exemplo, o campo harmônico de G.

  G é claro está no primeiro grau que é da escala Jônio, então faça a escala Jônio sair da nota G na 6ª corda, e pronto você fez a transposição correta! E as outras escalas vão andar proporcionalmente. No campo já estarão escritas as posições, mas você pode fazer isso usando a lógica, onde termina uma, começa a outra e assim por diante! As escalas não mudam de ordem, elas mudam de região, tudo matematicamente. Sempre depois da Jônio virá a Dórico e depois da Dórico, Frígio e assim por diante! Por isso é muito importante decorar as escalas muito bem, para ter opções de vários desenhos. As trilhas, por exemplo, são nada mais nada menos que formas prontas de duas ou mais escalas juntas e são importantes para conhecer novas formas.

  As Pentatônicas são um resumo dos Modos Gregos, "Penta" significa 5, elas são as 5 tônicas dos Modos Gregos, e cada Modo Grego têm a sua Pentatônica correspondente, e só dar uma olhada nos desenhos, e para usá-las é a mesma coisa, elas acompanham os Modos. Existe um truque para solar em "Blues", que seria o seguinte: o "Blues" tem uma sonoridade muito característica, para seguir adiante temos que entender a sonoridade, o quê torna o "Blues" tão peculiar.

  O "Blues" basicamente é construído por acordes maiores, mais especificamente é só pegar os acordes do Primeiro/Quarto/Quinto graus, esses graus são todos maiores, e em qualquer campo harmônico tocando essa sequencia você terá uma "cadência Blues"!

  A particularidade do "Blues" vem de um efeito harmônico muito interessante, o "Blues" então é criado basicamente por acordes maiores, o quê caracteriza se um acorde é maior ou menor (consulte formação de acordes) seria o intervalo de terça, e temos a terça maior para acordes maiores e a terça menor para acordes menores, para ter um efeito "Blues", é tocado junto com o acorde maior a terça menor desse acorde, por exemplo, vamos pegar a tônica de um "Blues" em um campo harmônico natural, o de estudo, a tônica do "Blues" estaria no primeiro grau, C, o acorde de C (Dó maior) é formado pela terça maior que é a nota E, toque junto a nota Eb, que é a terça menor, pronto esse é o efeito "Blues"( Blue Note). Note que na Penta Blues, a nota a mais que ela tem é exatamente o Eb!!

  Mas ainda não é só isso, o que os guitarristas de "Blues" fazem é mais radical; por exemplo: um "Blues" no campo harmônico natural seria basicamente C/F/G, você de cara pode solar em, Modos gregos, Pentatônicas e Penta blues na posição original sem problemas, vai ficar bem legal.

  Mas para ter o efeito "Blues" realmente, pegue somente a Pentâtonica e a Penta blues e faça andarem 1 tom e ½ à frente da posição original! Agora sim você estará solando com a sonoridade "Blues"! Mas o quê foi feito na verdade?

  A idéia "Blues" é você tocar em cima de acordes maiores a terça menor da tônica do "Blues" certo? Agora vejamos, o tom do "Blues" natural é C, que escala faz parte desse tom? A escala Jônio, que é claro uma escala com desenho maior, andando todos os desenhos 1 tom e ½ a frente, que escala está agora em C? Seria a Eólia que é uma escala com desenho menor.Ou seja a idéia básica, que era tocar em cima de um acorde maior a terça menor, se estendeu para onde havia uma escala com desenho maior para agora uma com desenho menor,  não é demais?

  O quê é muito importante dizer é que quando você desloca as escalas 1 tom e ½ à frente, só use Pentas e Penta blues e esse efeito é só para "Blues", ou para músicas que usem o primeiro, quarto e quinto graus do campo harmônico. Então veja que linha de raciocínio simples que você pode seguir agora! Imagine um "Blues" em E. A tônica de um "Blues" é sempre um acorde do primeiro grau. ENTÃO ESTE SERIA O CAMPO HARMÔNICO DE E. Um Blues nessa tonalidade seria formado basicamente por, E/A/B, (primeiro grau/quarto e quinto) a tônica do "Blues" é sempre o acorde do primeiro grau.

  Você poderia usar a Jônio saindo de E, Modos gregos /Pentatônicas, e poderia também usar a Penta da Eólia em E, o que daria o efeito "Blues"! É o mesmo raciocínio para todos os campos. LEMBRANDO QUE, QUANDO VOCÊ PEGA A PENTA DA EÓLIA E ANDA 1TOM E ½ A FRENTE, TODOS OS OUTROS DESENHOS ANDARAM PROPORCIONALMENTE.  A IDEIA DE PEGAR A EÓLIA E SÓ PARA FACILITAR O RACIOCINIO.

Conclusão

  Todos os desenhos de escalas são importantes. As escalas são formadas pelas mesmas notas, sendo a Jônio, Lídio e Mixolídio, desenhos "maiores" e, a Eólia, Dórico, Frígio, desenhos "menores". Lócrio desenho meio diminuto ou 5+. Efeito "Blues" é conseguido pelo deslocamento das Pentatônicas, Penta blues 1 tom e ½ a frente. Faça um estudo para decorar seqüências de acordes de diversos campos harmônicos, assim você poderá identificar mais rapidamente que campo está sendo usado por determinada musica.

07 maio 2013

As unhas no estudo do instrumento


     Apertar uma nota corretamente próxima do traste do violão ou da guitarra, será mais difícil se as unhas da mão esquerda estiverem muito longas. Um bom teste é esticar a ponta dos dedos e apertá-las para baixo sobre uma superfície horizontal. Se alguma das unhas atingir a superfície antes da polpa do dedo, com certeza a unha precisa ser aparada. Violonistas e guitarristas que fazem dedilhados costumam ter as unhas da mão direita compridas o suficiente para tocar.

25 abril 2013

O violão de doze cordas

  O violão de doze cordas é muito usado no country entre outros ritmos. Seu som cheio nada tem a ver com o de duas guitarras comuns em uníssono. Cada corda é dupla, num conjunto de seis pares. Vários intérpretes usam afinações diferentes. No geral, os dois primeiros pares mais agudos são dobrados em uníssono, e nos outros quatro a segunda corda é afinada uma oitava acima da principal. 

A guitarra ou violão clássico

  
  A guitarra convencional de seis cordas teve origem na Itália, por volta de 1780. Em meados do século XIX, o fabricante de guitarras espanhol Antonio de Torres produziu um instrumento maior, cujas dimensões e estrutura são ainda usados hoje. No final do século XIX, Francisco Tárrega definiu grande parte do que se considera hoje como as técnicas clássicas padrão de execução. Contudo coube talvez ao virtuose Andrés Segovia, mais do que qualquer outro, a responsabilidade pela aceitação da guitarra ou violão como instrumento clássico.




10 abril 2013

As cordas


   O tipo de cordas que você usa, afeta tanto o som como a capacidade de execução fluente da guitarra ou violão. Tanto as guitarras quanto os violões elétricos usam cordas de aço. Para melhores resultados, você deve usar cordas submetidas a “enrolamentos” de bronze, latão, ou outras ligas. O bronze produz um som mais claro, com timbre parecido ao de um sino. O calibre, ou espessura, de uma corda também é muito importante. As cordas mais leves são mais fáceis de tocar e de flexionar em bendings, mas dão menos volume e desafinam mais.


19 março 2013

Como escolher uma guitarra ou violão


   Para seu primeiro violão ou guitarra, é mais seguro ir a uma loja de instrumentos musicais conhecida, que comprar de segunda mão. Há violões e guitarras de todos os preços. O mais sensato é você comprar o melhor modelo que puder. Lembre, porém, que é comum achar um instrumento barato, mas difícil de tocar. Isso pode tirar a sua motivação para aprender e praticar. Veja abaixo alguns conselhos básicos para a hora da compra.

   Verifique se o braço da guitarra ou do violão não está empenado. Segure a guitarra ou violão como se fosse um rifle e alinhe seu olho com a linha do braço. Você deverá ver uma linha reta, se houver qualquer dobra ou flexão, a afinação do instrumento é ruim. Se o braço do instrumento estiver empenado ou arqueado, o violão ou guitarra desafinará em certas notas. Nos casos mais graves, é quase impossível tocar.

  Veja bem a “ação” da guitarra ou do violão, ou seja, verifique a distancia entre o alto do 12º traste e a parte de baixo de cada corda. Se ela for superior a 3 mm, será mais difícil apertar as notas ou prender os acordes.

  Gire com cuidado as tarraxas – os seis cravos de afinação das cordas que ficam na ponta do braço. Se elas estiverem muito frouxas, a guitarra ou o violão, poderá ter dificuldade em manter a afinação.


11 março 2013

As cordas no violão


 Antigamente as cordas eram feitas de tripa de animais, atualmente são feitas de metal ou nylon, as de nylon geralmente são utilizadas em violões clássico e flamenco. As cordas de metal amarelo e as de nylon não funcionam em guitarras.

 Nos violões de 12 cordas elas são afinadas em pares de oitavas.

Tensão

  O excesso de tensão pode arrebentar as cordas e até empenar o braço do seu instrumento, por isso afine sempre o violão pelo diapasão, pois a tensão máxima aceita pela maioria dos violões é um tom acima do diapasão.

 Mantenha as cordas limpas evitando a perda de elasticidade, o desgaste e a ferrugem causada pelo suor dos dedos que prejudicam o tom e contribui para a diminuição do tempo de utilização das cordas.

  As técnicas de toque pesado contribuem para o encurtamento do tempo normal de duração das cordas também.

 Instalação das Cordas

  Esticar com os dedos as cordas após a afinação, é uma técnica para evitar que as cordas tenham que ser afinadas várias vezes.

  Ao instalar as cordas tome cuidado para não dobra-las, isto é muito comum acontecer. Soltar as cordas por igual, para evitar envergar o braço; o correto é soltar uma volta para cada tarraxa.

 Evite o uso de cordas de aço em violões clássicos, alguns violões são projetados para cordas de náilon, e quando utilizamos cordas de aço nestes violões corremos o risco de empenamento do braço.

  Quando o instrumento não for utilizado por um longo período é aconselhável que as cordas sejam afrouxadas.

  Mantenha o violão longe do seu rosto e do rosto de outras pessoas enquanto o afina, as cordas quando arrebentam podem causar ferimentos.



20 fevereiro 2013

A técnica do fingerpicking


   Quem deseja se aprofundar no estudo do violão folk americano deve se dedicar a uma análise mais detalhada do fingerpicking. Este estilo nasceu e se desenvolveu com o blues. Entre as décadas de 20 e 30 o fingerpicking foi adotado por músicos brancos e se tornou, uma das técnicas fundamentais do violão country americano.
   Fingerpicking, literalmente significa “beliscar com os dedos”, entendendo-se, com esta expressão, a técnica de dedilhar cada corda com determinados dedos da mão direita; ele se contrapõe ao strumming, em que as cordas são tocadas todas juntas, com movimentos do alto para baixo (ou vice-versa) de toda a mão, e com eventual auxílio de uma palheta comum. Com o fingerpicking, o violão pode desempenhar ao mesmo tempo a parte de instrumento solista e a de acompanhamento. As notas graves, tocadas com o polegar, constituem, de fato, uma sólida base rítmica sobre a qual é possível desenvolver a melodia, que se desenrola sobre as cordas dedilhadas. 



05 fevereiro 2013

Manutenção de cordas e escala do instrumento


   Enxugar as cordas e a escala do violão é a primeira condição para conservá-las em perfeito estado. Mas, antes disso, lembre-se de tocar com as mãos limpas para que não fiquem no violão, resíduos de sujeira ou mesmo de gordura, e sim apenas a umidade natural das mãos. Quando tiver terminado de tocar, esfregue vigorosamente um pano seco sobre as cordas, desde o cavalete até a pestana (capotraste). Enxugue também a parte de trás do braço do violão. E todo o instrumento deve ser limpo com um pano seco. Principalmente para os principiantes há posições (as mais fáceis) que são utilizadas com mais frequência do que outras, e se descuidarem da limpeza, vão notar que na escala, nas cordas e na parte de trás do braço do instrumento irão se acumular resíduos. Quem primeiro se ressente disso são as cordas, que se oxidam e envelhecem antes do tempo. Manter as cordas limpas significar ter de trocá-las com menos frequência. 


28 janeiro 2013

Diferentes maneiras de tocar violão


Existem maneiras diferentes de tocar o violão, onde temos:

Violão Cifrado: O mais usado pelos violonistas onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidos em um ritmo.

Violão Solado: Um método mais aprofundado onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.


15 janeiro 2013

Estudando com o metrônomo


   O andamento de uma música é a velocidade com a qual a mesma deve ser tocada. A indicação do andamento pode ser feita, na partitura, com sinais – geralmente escritos em italiano – que se referem à graduação existente na haste do metrônomo. Atualmente existem vários tipos de aparelhos que auxiliam o músico, não só para determinar a pulsação correta de uma música, mas também para ajudar na manutenção do ritmo constante necessário em gravações, estudos e apresentações.

Algumas das indicações de andamentos são:

Largo e Adágio – Andamentos lentos
Andante e Moderato – Andamentos moderados 
Vivace e Presto - Andamentos rápidos

Observação: as indicações aparecem na parte superior esquerda da partitura.
 

03 janeiro 2013

Enarmonía e acordes consonantes


   Os acordes consonantes são formados pelo primeiro, terceiro e quinto graus da escala do próprio acorde. No violão ou na guitarra, cada traste que você caminha para frente, em direção a boca do violão, estará acrescentando ou subindo meio tom. A mesma coisa acontece no sentido contrário. Cada traste que caminha para baixo, em direção as tarraxas do violão ou da guitarra, estará diminuindo ou descendo meio tom. Esses meios tons, que estão entre os tons, as vezes são chamados de sustenidos (meio tom acima) e outras vezes de bemóis (meio tom abaixo).  Sendo assim, verificamos que meio tom acima de uma tonalidade e o mesmo que meio tom abaixo da tonalidade seguinte. Por exemplo: Fá sustenido e o mesmo que Sol bemol. Quando notas ou acordes com nomes diferentes possuem o mesmo som, isto é chamado de enarmonia. 
   Existem dois casos  que temos o nome de tons inteiros, mas que na prática possuem a distância de meio tom. São de Mi para Fá e de Sí para Dó. Dependendo da tonalidade, utilizamos um ou outro.